Inclusão social dá o tom do evento na Capital Federal
Acompanhar o Brasília Fashion Festival é ter a oportunidade de descobrir o quanto a moda brasileira pode mudar de cara se resolver olhar, com seriedade, para a produção artesanal que reside longe dos centros urbanos. O evento, realizado na capital federal entre os dias 31/10 e 2/11, reuniu marcas locais, cooperativas de artesãs e grifes convidadas, como Ronaldo Fraga, que levou à passarela sua coleção para Filhotes, Walter Rodrigues, Isabela Capeto e Neon.
Tropeços à parte – como os atrasos do que chegaram a prejudicar algumas marcas, como foi o caso de Úrsula Felix, que se apre\sentou para meia dúzia de gatos pingados – o saldo do evento foi positivo. Pelo menos no limite do que pode ser bom conhecer melhor o trabalho de algumas marcas regionais, ter contato com gente simples que descobre, no artesanato, uma maneira digna de ganhar a vida e, de repente, se vê lindamente atravessando a passarela, de braços dados com suas criações. Claro que há equívocos. Ninguém vai sair por aí com biquíni feito de lacre de latinha de cerveja. Mas com uma bolsa do mesmo material é super possível. Uma havaianinha customizada, idem.
Quem faz? A cooperativa LA:CRE, ou Associação Artesanal de Moda, com 46 integrantes. Quem faz a curadoria das cooperativas, desde 2006, é o estilista Ronaldo Fraga, avisa Paula Santana, a responsável pelo BFF. No caso da Flor do Ipê, associação formada por 60 mulheres que resgatam o bordado tradicional do Cerrado, Fraga fez o design das roupas, pela primeira vez mostradas pela cooperativa, que é forte em cama, mesa e banho.
Merecem registro ainda as peças de crochê da Paranoarte, formada por artesãs do Lago Azul, e as obras de tecelagem da Maria do Barro, com 60 mulheres de Planaltina. O BFF proporcionou também experiências inéditas, como um desfile de roupas para grávidas, com gestantes (de saltos altos, ui, que medo!) mostrando a coleção da Barriguda, marca que tem três lojas na capital federal. Também teve desfile só de bijux e de bolsas (hein? Desnecessário, né...).
No mais, dos novos nomes apresentados no line up, se destaca Márcio Santos, um dos talentos saídos da chamada Rua dos Tecido e que já encaminhado no mercado brasiliense. O tratamento que deu ao vichy e à estamparia vintage nasce hit. É um nome pra gente ficar de olho...
DAR CRÉDITOS É IMPORTANTE E HONESTO! ALÉM DO FATO DE SER IMPOSSIVEL NUNCA SABER A ORIGEM DAS IMAGENS E TEXTOS QUE PEGAMOS NA NET... AQUI VÃO OS LINKS:
IG MODA (TEXTO)
Acompanhar o Brasília Fashion Festival é ter a oportunidade de descobrir o quanto a moda brasileira pode mudar de cara se resolver olhar, com seriedade, para a produção artesanal que reside longe dos centros urbanos. O evento, realizado na capital federal entre os dias 31/10 e 2/11, reuniu marcas locais, cooperativas de artesãs e grifes convidadas, como Ronaldo Fraga, que levou à passarela sua coleção para Filhotes, Walter Rodrigues, Isabela Capeto e Neon.
Tropeços à parte – como os atrasos do que chegaram a prejudicar algumas marcas, como foi o caso de Úrsula Felix, que se apre\sentou para meia dúzia de gatos pingados – o saldo do evento foi positivo. Pelo menos no limite do que pode ser bom conhecer melhor o trabalho de algumas marcas regionais, ter contato com gente simples que descobre, no artesanato, uma maneira digna de ganhar a vida e, de repente, se vê lindamente atravessando a passarela, de braços dados com suas criações. Claro que há equívocos. Ninguém vai sair por aí com biquíni feito de lacre de latinha de cerveja. Mas com uma bolsa do mesmo material é super possível. Uma havaianinha customizada, idem.
Quem faz? A cooperativa LA:CRE, ou Associação Artesanal de Moda, com 46 integrantes. Quem faz a curadoria das cooperativas, desde 2006, é o estilista Ronaldo Fraga, avisa Paula Santana, a responsável pelo BFF. No caso da Flor do Ipê, associação formada por 60 mulheres que resgatam o bordado tradicional do Cerrado, Fraga fez o design das roupas, pela primeira vez mostradas pela cooperativa, que é forte em cama, mesa e banho.
Merecem registro ainda as peças de crochê da Paranoarte, formada por artesãs do Lago Azul, e as obras de tecelagem da Maria do Barro, com 60 mulheres de Planaltina. O BFF proporcionou também experiências inéditas, como um desfile de roupas para grávidas, com gestantes (de saltos altos, ui, que medo!) mostrando a coleção da Barriguda, marca que tem três lojas na capital federal. Também teve desfile só de bijux e de bolsas (hein? Desnecessário, né...).
No mais, dos novos nomes apresentados no line up, se destaca Márcio Santos, um dos talentos saídos da chamada Rua dos Tecido e que já encaminhado no mercado brasiliense. O tratamento que deu ao vichy e à estamparia vintage nasce hit. É um nome pra gente ficar de olho...
DAR CRÉDITOS É IMPORTANTE E HONESTO! ALÉM DO FATO DE SER IMPOSSIVEL NUNCA SABER A ORIGEM DAS IMAGENS E TEXTOS QUE PEGAMOS NA NET... AQUI VÃO OS LINKS:
IG MODA (TEXTO)
BRASILIAN FASHION FESTIVAL (IMAGENS)
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